Quer saber qual é uma das maiores dúvidas da língua portuguesa? Exatamente o que você está pensando: o uso dos porquês. Quem nunca ficou na dúvida na hora de usá-los? Afinal, são quatro tipos que realmente podem gerar confusão na hora de escrever: por que, porque, por quê e porquê.
Vamos entender de uma vez por todas como empregá-los? Sempre digo que a melhor forma de fixar um conteúdo é fazendo muitos exercícios. Vamos começar? Mas antes, dê uma lida com atenção no resumo que segue abaixo. Ele vai facilitar a execução dos exercícios.
1. POR QUE
• É usado em início de pergunta direta.
Ex.: Por que os bombeiros estiveram aqui?
• É usado em perguntas indiretas quando puder ser substituído por “por qual razão” / “por qual motivo”.
Ex.: Vou lhe dizer por que não gosto de ir à praia.
• É usado quando puder ser substituído por “pelo qual” e variantes.
Ex.: A situação por que passou a minha mãe foi traumatizante.
2. PORQUE
• É usado para indicar explicação ou causa, por isso, de modo geral, aparece em respostas.
Ex.: Venha aqui, porque preciso falar com você. (explicação)
Não fez a lição porque não a entendeu. (causa)
3. POR QUÊ
• É usado sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de ponto final.
Ex.: Os cachorros estão muito agitados, por quê?
Repetiu de ano e não sabe por quê.
4. PORQUÊ
• É usado como sinônimo de o motivo, a razão, a causa de algo. Aparece quase sempre precedido de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.
Ex.: O pai negou-se a explicar o porquê da demissão.
Vamos aos exercícios!
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